segunda-feira, 12 de maio de 2025

Montagem IKEA: dicas para evitar erros e perdas de tempo

A montagem de mobiliário IKEA é conhecida por ser complicada e morosa . Até um caixote do lixo vem com seis parafusos para montar! Mas vamos respirar fundo e fazer-nos ao trabalho. Aqui estão 9 dicas para evitar erros e perdas de tempo na montagem de móveis do IKEA.





1. Comprar uma aparafusadora

A primeira dica para evitar perder tempo com a montagem de móveis do IKEA é comprar uma aparafusadora. Todos os móveis do IKEA, sem excepção, vêm com uma chave Allen para apertar os parafusos. Isso não só é demorado, como se torna cansativo. Ao fim de 3 ou 4 parafusos, os seus pulsos já vão estar a pedir descanso. Além disso, estas chaves não são adequadas para montar móveis de grandes dimensões, como os roupeiros ou as camas.

A boa notícia é que a própria IKEA vende um kit de montagem de móveis que inclui uma aparafusadora. Há uma versão mais modesta à venda por apenas 15€ e outra mais dispendiosa, mas também mais potente, a 39.99€. As grandes lojas de electrodomésticos costumam ter outras opções, mas nem sempre varia muito a nível de preço. De qualquer forma, comparem todas as alternativas porque – garanto – compensa. 


2. Organizar todas as peças 

A segunda dica para evitar erros na montagem dos móveis da IKEA é dispor todas as peças no chão à sua volta antes de começar. Nas instruções de montagem do IKEA, as peças costumam estar identificadas por letras. Por isso, use esse guia para organizar tudo à sua volta e tenha cuidado ao separar os diferentes tipos de parafusos. Desta forma, vai encontrar tudo o que precisa à medida que vai montando.

Outra vantagem desta técnica é que, se houver alguma peça em falta ou danificada, também lá logo conta. Caso contrário, vai ter de desmontar tudo o que fez para voltar à loja da IKEA para trocar o móvel. (Porque, se tiver uma porta ou uma gaveta danificada, a IKEA não lhe dá uma nova. Em vez disso, tem de devolver o móvel na totalidade e levar um novo directamente da loja, mesmo que tenha pedido entrega em casa.)


3. Ler as instruções antes de começar 

Outra dica para evitar erros na montagem de mobiliário IKEA é ler a folha de instruções. Não só para organizar as peças, tal como já dissemos, mas também para perceber se vai precisar de ajuda para terminar de montar o móvel e entender melhor o passo a passo. Se tiver alguma dúvida a interpretar as figurinhas, ligue para a linha de apoio do IKEA. 


4. Montar os móveis da IKEA com mais alguém 

A própria IKEA recomenda que a montagem dos roupeiros e os  móveis de cozinhas seja feita por duas ou mais pessoas. Mas, no geral, é sempre mais fácil fazer a montagem do IKEA em conjunto. Por um lado, é mais fácil montar os móveis pesados em conjunto. Uma pessoa extra pode segurar as peças no lugar enquanto outra fixa os parafusos, tornando o processo mais rápido e seguro. 

Por outro, mesmo em móveis pequenos, perde-se menos tempo. Imagine, por exemplo, que alguém está a montar a estrutura da cómoda e outra pessoa monta as gavetas. Não é mais rápido? Claro que sim. Por isso, se for possível, peça ajuda aos seus amigos e familiares para montar móveis do IKEA. Em alternativa, pode contratar um serviço de montagem de mobiliário IKEA para tratar dos móveis mais complicados. 


5. Contratar um profissional de montagem de móveis

Ao contrário das lojas tradicionais, a IKEA não tem serviço de montagem. Se precisar de ajuda com a montagem de móveis IKEA, vai ser reencaminhado para a Taskrabbit. Esta é uma plataforma onde pode contratar profissionais (“taskers”) a um preço convencionado. No entanto, reforço que estes profissionais não trabalham directamente para a IKEA, não têm formação da IKEA nem são uma garantia de que o mobiliário vai ficar bem. Se alguma coisa ficar mal, não pode recorrer à IKEA. 

Por isso, a minha recomendação é procurar profissionais de montagem de mobiliário IKEA na Fixando. Aqui não  há preços convencionados por móvel, e muitas vezes pode encontrar alguém que faça um preço à hora, o que é mais económico. Para que possam fazer as contas, deixo aqui o preço para a montagem de móveis IKEA.


6. Ver vídeos explicativos no YouTube

A IKEA vende os mesmos modelos em todo o mundo. Por isso, é muito fácil encontrar tutoriais para montar quase todos os modelos da internacional sueca. Se as figurinhas do manual não são suficientes, ver um vídeo pode ser a melhor forma de ultrapassar esta situação. Mesmo que o vídeo seja noutro idioma, as imagens ajudam a perceber o que fazer e a evitar erros na montagem.

Além disso, também pode encontrar diversos ‘hacks’ para personalizar os móveis e dar-lhes um novo uso. A propósito, deixo aqui algumas ideias para transformar móveis do IKEA em algo totalmente diferente sem gastar muito dinheiro. 


7. Reunir as as ferramentas certas

A IKEA fornece as ferramentas básicas necessárias para a montagem. Mas, além da aparafusadora, também pode ser útil outras ferramentas de bricolage. Por exemplo, recomendo ter uma chave de fendas com várias pontas, um chave inglesa, um martelo, um serrote, uma fita métrica, um nível, um berbequim e um escadote. 


8. Preparar um espaço amplo 

Não precisa de montar o móvel do IKEA no sítio onde vai ficar. Para ser mais fácil, é preferível montar num espaço amplo, onde possa ter todas as peças à mão, virar o móvel e mover-se sem obstáculos. Caso contrário, pode danificar objectos frágeis ou até a parede. Por isso, monte o móvel num sítio desobstruído e proteja o chão com um tapete. Quando terminar, só tem de arrastar o móvel no tapete até ao local definitivo. 


9. Escolher a bucha para fixar à parede

Por uma questão de segurança, a IKEA recomenda sempre fixar os móveis à parede. Nesse caso, precisa de utilizar o tipo certo de parafuso ou bucha. Para ajudar a esclarecer algumas dúvidas, deixo aqui uma breve explicação de como fixar uma prateleira à parede




sábado, 10 de maio de 2025

Quanto custa substituir o chão de madeira por metro quadrado?

Nada dura para sempre, muito menos a madeira. Por isso, substituir o pavimento em madeira é uma das remodelações mais frequentes. Mas quanto custa substituir o chão de madeira por metro quadrado?

A resposta não é directa. O custo depende do tipo de material que escolher para substituir o chão de madeira e do preço da mão-de-obra. Por isso, mesmo que tenha um orçamento limitado, é possível encontrar uma solução que se ajuste ao seu bolso. 

Neste artigo, vamos rever os principais tipos de pavimento para substituir o chão de madeira, ponderando as características, vantagens e intervalos de preços de cada opção, tanto ao nível do material como da instalação.





Pavimento flutuante laminado

O pavimento flutuante é uma das opções mais económicas para substituir o chão de madeira. O flutuante é conhecido por ser extremamente fácil de instalar. Ao contrário do soalho tradicional, não precisa de ser colado ao chão. Em vez disso, encaixa através de um sistema de click. Portanto, um profissional pode demorar apenas três dias para instalar pavimento flutuante num apartamento de 100 m2. 

A nível estético, não se compara ao soalho tradicional. No entanto, a camada superior costuma ser em madeira, por isso é mais convincente do que o vinílico. Dependendo do seu orçamento, também tem mais opções a nível de acabamento (o preço por m2 do flutuante nas grandes lojas de bricolage vai dos 12 aos 30€). A desvantagem de ser madeira é que é mais susceptível à humidade do que pavimentos 100% sintéticos, como o vinílico. 

Quanto à instalação do pavimento flutuante, a Fixando indica que o preço por hora é 15€. Assim, tudo somado, o custo total para substituir o chão em madeira situa-se entre os 27 € e os 44 € por metro quadrado, dependendo da qualidade do material escolhido. Ou, claro, pode arriscar e tentar fazer a instalação do flutuante sozinho. Mas tire as teimas e confirme quanto custa o pavimento de madeira por si mesmo. 


Pavimento flutuante vinílico

Outra alternativa muito procurada nos últimos anos é o pavimento vinílico. Tal como o flutuante, instala-se rapidamente por clic-clac. Mas, como é totalmente sintético, oferece mais resistência à humidade. Isto significa que pode ser usado por toda a casa, incluindo na casa de banho, na cozinha e na lavandaria. A desvantagem é que, precisamente por ser sintético, não tem o toque nem o calor da madeira. 

No que toca a preços, o pavimento vinílico é mais ou menos semelhante ao flutuante. As gamas mais baixas são ligeiramente mais caras do que o flutuante de marca branca, mas pode encontrar diversas opções entre os 16€ e os 32€ por metro quadrado. Como a instalação é muito semelhante à do flutuante, o preço varia pouco. Assim sendo, substituir o chão de madeira por vinílico custa aproximadamente entre os 31€ e os 47€ por metro quadrado. 

Clique aqui para entender melhor a diferença entre o piso flutuante e o piso vinílico


Pavimento flutuante com cortiça

Ainda dentro dos flutuantes que se instalam por clic-clac, temos o pavimento flutuante com cortiça. A adição da cortiça proporciona um isolamento acústico e térmico bastante superior, por isso é ideal para diminuir as perdas de calor em casas pouco eficientes. Mesmo que goste de andar descalço em casa, terá uma sensação muito mais agradável do que com o pavimento flutuante laminado ou o vinílico.  

Se vive num prédio em que ouve muito barulho de outras fracções, também não há melhor. Não só ouve menos barulho das fracções de cima, como evita que os vizinhos de baixo ouçam o que se passa em sua casa. Por exemplo, se tem crianças ou se costuma andar de saltos em casa, é menos provável que os vizinhos ouçam. 

No entanto, como é um produto mais especializado e com um público mais específico, os preços deste pavimento em madeira variam bastante. É possível encontrar modelos simples a preços acessíveis, mas mesmo assim podem facilmente ultrapassar os 40 € por metro quadrado. A instalação costuma custar entre os 15 € e os 20 € por metro quadrado, como acontece com os outros pavimentos.

Assim, mesmo sem um intervalo exato, é razoável considerar que substituir o chão de madeira por um pavimento flutuante com cortiça custa em média 60€ por metro quadrado, dependendo da marca do material e do preço da mão-de-obra.  


Soalho tradicional

Por fim, temos o clássico soalho de madeira maciça, também conhecido como tacos. Esta é, sem dúvida, a opção mais nobre e duradoura, sendo composta por peças inteiras de madeira natural. Mas também é mais cara, tanto ao nível do material como da mão-de-obra, já que é um trabalho moroso. Embora os preços variem muito, um chão em madeira natural custa facilmente mais de 100€ por metro quadrado.

No entanto, substituir o chão de madeira por outro chão de madeira só faz sentido se não conseguir mesmo recuperar o anterior. Se o anterior for recuperável e quiser manter o estilo original, pode sempre optar por afagar o soalho em madeira. Em média, este serviço custa entre os 15 e os 25€ por metro quadrado.